Outro dia ouvi alguém dizendo, rindo, que agora o ChatGPT pensa por ela.
E confesso… a frase me incomodou.
Não porque a inteligência artificial seja um problema. Ela é incrível, aliás. Acelera processos, expande repertório, ajuda a ganhar fôlego quando estamos sozinhas fazendo tudo.
Mas porque quando a gente começa a deixar a máquina pensar pela gente, algo silencioso acontece:
a gente se desconecta do que é essencial.
Você já se pegou abrindo o chat pra escrever algo — e ficou ali, perdida, sem nem saber o que perguntar?
Ou pior… você escreveu, leu a resposta e sentiu que não tem nada a ver com você, mas mesmo assim usou porque “é o que tem pra hoje”?
Isso me lembra quando a gente entra num guarda-roupa bagunçado.
Tem muita coisa, mas nada parece servir.
Aí a gente veste o que estiver mais fácil.
No fim do dia, nem se reconhece no espelho.
Nem no que publicou, nem no que escreveu.
A verdade é que a IA é neutra.
O que faz diferença… é como você se aproxima dela.
Quando você traz clareza, contexto e intenção, ela vira uma aliada.
Quando você chega confusa, esperando que ela te diga quem você é — ela te entrega um monte de palavras bonitas, porém ocas.
E o mais perigoso? Você nem percebe que se perdeu.
Por isso hoje, mais do que te indicar um prompt, eu queria te propor uma pausa.
Respira. Fecha os olhos se puder. E responde de dentro:
O que você quer, de verdade, construir com o seu negócio?
O que só você pode ensinar, do seu jeito?
O que tem vivido que merece ser transformado em palavra, em ideia, em produto?
A IA não pode responder isso por você.
Mas ela pode te acompanhar, se você tiver direção.
Se sentir que está precisando de um espaço seguro para reencontrar esse foco e transformar tudo isso em movimento — talvez o In Pulso seja um bom próximo passo.
Com carinho,
Lu Diniz